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O imperdível dos Museus do Vaticano

  • Foto do escritor: Lorena Mendes
    Lorena Mendes
  • 20 de mai. de 2016
  • 4 min de leitura

Atualizado: 2 de fev. de 2020


Sem dúvidas, os Museus do Vaticano são um dos pontos turísticos mais visitados pelos que vão a Roma. Nesse post aqui, eu contei sobre como fazer para não enfrentar as enormes filas para comprar o ingresso. Agora vou contar um pouco sobre o que você não pode deixar de ver quando visitar os Museus do Vaticano!

O complexo é formado por vários pequenos museus que foram instalados nos aposentos que pertenceram a antigos Papas e que, atualmente são interligados permitindo que a visita siga um percurso lógico e pré-estabelecido, que pode ser mais longo ou mais curto conforme a vontade do visitante. A diversidade de obras de arte lá existentes é enorme, afinal, o acervo dos museus começou no século XVI, quando o Papa Júlio II decidiu colecionar esculturas. De lá pra cá, outras milhares de obras foram acrescentadas à coleção e, abaixo, listamos algumas que você não pode deixar de visitar.

Antes, recomendo que você pegue o mapinha que é gratuito e fica disponível no mesmo balcão onde são alugados os áudio-guias (após a bilheteria, subindo a escada à direita). Você vai reparar que ele propõe dois trajetos, um mais curto e outro mais longo (ambos terminam na Capela Sistina). A grande diferença entre eles é que o mais curto não passa pelas Salas de Rafael (um dos pontos imperdíveis que listei abaixo).

CAPELA SISTINA

É a grande atração do local!!! É nela que se realiza o conclave para a escolha do novo Papa desde que, em 1492, Rodrigo Borgia foi eleito Papa Alexandre VI. Pode-se dizer que seja a capela mais importante do mundo, certamente é uma das mais visitadas e apreciadas. Tudo isso porque, em 1506, o Papa Julio II decidiu modificar parcialmente as pinturas decorrentes da reforma que o Papa Sisto IV della Rovere (daí o nome Sistina) havia ordenado na antiga Capela Magna do Palácio Apostólico. Para alterar o antigo teto que, até então, representava um céu estrelado, o Papa Julio II convocou Michelangelo que, segundo dizem, não ficou muito satisfeito com a tarefa, pois ele se considerava mais um escultor que um pintor e estava receoso de que tal pintura pudesse retirar o foco da obra que ele estava realizando em Roma na época (o mausoléu do Papa). Somente dois anos após o convite, em 1508, é que Michelangelo aceitou o convite e as obras começaram.

Mas não é que Michelangelo estava certo?! Seus monumentais afrescos na Capela Sistina não apenas ofuscaram a outra obra, como acabaram se tornando uma das obras mais conhecidas do mundo, mas não sem antes serem criticados por retratarem corpos nus, considerados indecentes para ornar uma capela, ainda por cima a mais importante do Vaticano.


Parte do teto da Capela Sistina

Como é proibido tirar fotos lá dentro, peguei essa aqui na internet pra vocês! Eu sei que tem muita gente que arrisca fotografar mesmo com a presença de vários “guardinhas” passeando entre os turistas e pedindo “no photos, please”. Mas, além de ser uma deselegância, causa um enorme constrangimento em quem é flagrado cometendo a infração... A pessoa é repreendida e o “guardinha” determina que a foto seja apagada na hora, além de conduzir o infrator para fora da capela. Então, mesmo sem entender o motivo da proibição (não seria melhor proibir o flash?), optei por respeitá-la.

GALERIA DOS MAPAS

Um longo corredor que contém cerca de 40 mapas gigantescos produzidos por Ignazio Danti e que representam os Estados Papais, isto é, as posses da Igreja na época do Papa Gregorio XIII. Nessa galeria, chama a atenção o teto abobadado que, por ser dotado de uma iluminação própria, fica ainda mais exuberante.


Corredor da Galeria dos Mapas

SALAS DE RAFAEL

Originalmente, as Salas de Rafael consistiam nos aposentos privados do Papa Julio II, que chamou o artista renascentista Rafael Sanzio para decorar as paredes e o teto com afrescos magníficos. Elas ficam localizadas no Palácio Apostólico e levaram 16 anos para ficarem prontas – o que fez com que nem o Papa, nem Rafael pudessem conferir o (brilhante) resultado.

Atualmente, as salas são compostas de quatro ambientes contíguos: a Sala da Segnatura, a primeira a ser pintada; a Sala do Incêndio no Borgo; a Sala de Heliodoro; e a Sala de Constantino.

Dentre os diversos afrescos que compõem as salas, o mais famoso é A Escola de Atenas, que retrata um debate entre filósofos gregos como Aristóteles, Platão, Pitágoras, Diógenes, assim como alguns renascentistas, como Michelangelo, Leonardo da Vinci e Bramante. Ele está localizado na Sala da Segnatura.


A Escola de Atenas

Agora você já sabe o que não pode perder nos Museus do Vaticano, mas não esqueça que várias outras peças importantes e bonitas por lá! As cem obras mais importantes estão "marcadas" com uma plaquinha escrito 100 em vermelho! Não êxite em dar mais atenção a elas.

E, antes de ir embora, passe pelos Jardins do Vaticano, como o Jardim da Pinha (Cortille della Pigna), onde fica a escultura Esfera com Esfera.


Jardim da Pinha

Fotos: Acervo pessoal e Google Images

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