Chile | O que saber

Em breve, embarcaremos para uma temporada de ski no Chile! Ao todo, serão cinco dias por lá, sendo três pra esquiar e dois pra turistar por Santiago!

Ainda não sabemos quais estações de ski vamos visitar, se vamos todos os dias para a mesma estação, ou se vamos cada dia para uma diferente... Mas o importante é que já comecei a pesquisar sobre o próximo destino e compilei algumas informações úteis sobre o Chile:

Língua | A língua oficial do país é o Espanhol, mas no roteiro turístico, o inglês também é bastante utilizado, assim como o “portunhol” que, pra quem não fala espanhol, se resume a: eles achando que falam/entendem português e você achando que fala/entende espanhol… rs

Moeda | A moeda local é o Peso Chileno, identificado pela sigla CLP. No país circulam notas de $1.000, $2.000, $5.000, $10.000 e $20.000; e moedas de $1, $5, $10, $50, $100 e $500 pesos chilenos.

Câmbio | Se não puder ou não quiser sacar pesos chilenos direto no caixa eletrônico de lá (pra mim é a melhor opção), você pode realizar o câmbio no Brasil ou em alguma casa de câmbio do aeroporto. Se já estiver fora do aeroporto, opte sempre por casas de câmbio oficiais. Como o Peso Chileno é desvalorizado em relação ao Real, faça as contas e veja se não é melhor levar Dólares para trocar por lá. A conta a ser feita é basicamente a seguinte: no Brasil, US$ 1 = x R$; no Chile, US$ 1 = y CLP$. Se x for igual a y, então tanto faz levar real ou dólar. Mas quando a moeda está desvalorizada em relação ao real, geralmente x é menor que y. Ou seja, se você levar dólares, vai conseguir mais pesos chilenos do que se levar os reais usados pra comprar esses dólares!

Saque internacional | Não é todo mundo que possui o hábito de sacar dinheiro em caixas automáticos no destino internacional. Eu mesma não tinha, mas na viagem à Colômbia fiquei impressionada com a vantagem dessa prática. Para encontrar os caixas eletrônicos no aeroporto, basta seguir as indicações dos ATM. A vantagem é que a conversão é pelo dólar comercial e, mesmo com o IOF do cartão e a taxa cobrada por alguns cartões, é possível conseguir mais moeda local por menos reais. Falei mais sobre minha experiência com o saque internacional na Colômbia nesse post aqui!

IVA | Brasileiros com passaporte e residência fora do Chile conseguem a isenção do IVA (Imposto sobre Valor Agregado de 19%) sobre o preço do valor das hospedagens se pagarem com euro, dólar ou cartão de crédito internacional. Fique atento, pois como o nome diz o IVA já está agregado ao valor da diária e muitos hotéis ficam quietinhos na hora de informar que você tem direito a essa isenção. Saiba mais sobre a isenção aqui!

Visto | Turistas brasileiros que permaneçam no Chile até um máximo de 90 dias não precisam de visto. Se o tempo de permanência for superior, é preciso tirar um visto específico para o objetivo no país.

Documentos | Mesmo não sendo um país membro do Mercosul, além do passaporte válido, é possível entrar no Chile com cédula de identidade válida e em bom estado de conservação (saiba mais aqui). Nesse último caso, é preciso que o documento tenha sido emitido por Órgão de Segurança Pública (não vale OAB, CRM, CREA etc) e que não tenha transcorrido mais de dez desde sua emissão. Note que o desconto do IVA citado acima é para turistas que apresentem o passaporte, então é sempre bom leva-lo!!! Outro ponto importante é que o visitante, ao entrar no Chile, recebe uma ficha do setor de imigração (Tarjeta Única Migratoria) e terá que entregá-la assim que sair do país. Por isso, caso esteja sem passaporte, guarde bem este documento para evitar problemas com o governo chileno na volta.

Habilitação | O turista pode dirigir no Chile com a habilitação emitida no Brasil por até 90 dias, que é o período em que o turista pode permanecer no Chile. O importante é sempre ter também a identidade ou o passaporte!

Viagem com menores | Crianças e adolescentes acompanhados apenas por um dos pais, deverão ter autorização do que não viaja, com firma registrada em cartório por semelhança ou autenticidade. No caso de estarem desacompanhados ou na companhia de terceiros, devem levar autorização de ambos os pais,com firma registrada em cartório por semelhança ou autenticidade. A autorização judicial deverá ser solicitada apenas nos casos em que um dos genitores se recusar a assinar a autorização ou se encontrar em local incerto e não sabido. E vale lembrar que, salvo se expressamente consignado, as autorizações de viagem internacional não constituem autorização para fixação de residência permanente do menor no exterior. Falei mais sobre isso aqui.

Vacina | Não há nenhuma vacina obrigatória para entrada no Chile.

Fuso horário | O Chile está a GMT -5, mas utiliza o horário GMT -4 normalmente e GMT -3 durante o verão (de março a outubro).

Voltagem | A voltagem padrão do Chile, como a da maioria dos países da América do Sul, é de 220 volts, com uma frequência de 50Hz (no Brasil a frequência é de 60Hz, esteja atento na hora de comprar algum aparelho eletrônico por lá).

Tomadas | No Chile, as tomadas adotam os modelos C (dois pinos redondos) e L (três pinos redondos);

Emergência | Há três telefones importantes para emergência no Chile: 133 para emergência policial, 132 para os bombeiros e 131 para emergência médica.

Consulado | O Consulado do Brasil em Santiago está localizado na Los Militares 6191, Térreo - Las Condes.

Fotos: Google Images

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